segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ao encontro do Senhor

Pelo terceiro domingo consecutivo, a liturgia nos dá uma página de parábolas. Jesus usa as parábolas para facilitar a compreensão do mistério de Deus. Usando imagens conhecidas para aqueles que o escutam, o Senhor mostra sua capacidade comunicativa e a sua vontade. Necessitamos de estar sempre aprendendo a falar com palavras simples e compreensíveis os profundos mistérios da nossa salvação!
A alegria é o primeiro tesouro que o tesouro oferece. Deus nos seduz ainda porque fala a linguagem da alegria, que move, apressa, faz decidir: "todo homem segue a estrada em que seu coração lhe diz que ele vai encontrar a felicidade". A alegria é um sintoma, é o sinal de que se está caminhando na estrada justa. Nós caminhamos apaixonadamente pela descoberta de tesouros (onde está o teu tesouro, para lá corre feliz o teu coração); avançamos porque estamos enamorados e é pela alegria que alcançamos aquilo que buscávamos. Vive, verdadeiramente, quem se move na direção daquilo que ama, por uma paixão, e a paixão  brota de uma beleza, de ter visto a beleza de Cristo, a vida bem-aventurada do Evangelho.
Mas o dom deve ser acolhido, à descoberta, deve responder o compromisso: o agricultor e o comerciante vendem tudo, mas para ganhar tudo. Deixam muito, mas para ter tudo. Não perdem nada, investem. Éo apelo do Beato João Paulo II e do Papa Bento XVI chamando-nos a acolher Cristo e escancarar os nossos corações pra acolher aquele que não nos tira nada, mas nos dá tudo. Os cristãos possuem um tesouro de esperança, de luz, do céu, do coração, de Deus. Tesouro e pérola que devem ser Cristo para nós, e segui-lO é o que de melhor podemos empreender na vida.
Tesouro e pérolas são nomes que damos para nossos encontros com Deus. Com suas cargas de afeto e de alegria, com a energia avassaladora, com o futuro que abrem, se dirigem para nós, um pouco agricultores e um pouco comerciantes, e nos perguntam: mas Deus, para você, é um tesouro ou apenas um dever? É uma pérola ou uma obrigação?
É tesouro, porque o Evangelho não é simples mortificação, mas expansão de vida; o cristianismo não é somente sacrifício e renúncia, mas oferta de solidariedade que faz florescer incansavelmente a rosa no mundo, a rosa da alegria de viver, porque encontrou o verdadeiro tesouro a verdadeira pérola.

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